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Abril 2018 Nº330

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Sustentabilidade de ponta a ponta



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Estava devendo um post sobre end-to-end ou sustentabilidade de ponta a ponta. Então vamos lá.

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Transporte zero, limpo ou eficiente

SAE Brasil

Ontem participei de um curso para jornalistas sobre veículos híbridos e elétricos, e saí de lá com uma conclusão: não há como escapar dessa realidade, os veículos movidos apenas a combustíveis fosseis deixarão de existir ou ficarão cada vez mais restritos, caros e obsoletos. 

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Água: pense nisso

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                                                                                                              Lavar caminhão, empilhadeira, piso de armazém: aproveite o Dia Mundial da Água para pensar qual o papel dela em sua operação logística? Como você poderia reduzir seu consumo? E o que ganharia com isso?

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Veículos híbridos

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Como foi prometido em um post anterior, segue a explicação sobre cada modelo de veículo híbrido produzido atualmente, segundo informações colhidas no curso da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade).

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“Toda a ação tem uma reação”

                                                                                                                                

Boas idéiasQuanto mais entrevisto profissionais envolvidos com a sustentabilidade na logística percebo que existem dois tipos de impactos com que as empresas devem se preocupar.

 

O primeiro (e óbvio) é o efeito que uma atividade ou uma operação traz para o meio ambiente e a sociedade, por exemplo, utilizar paletes de madeira não certificada e, depois de inutilizados, descartá-los sem tratamento. Isso incentiva o desmatamento ilegal e produz lixo sem necessidade.

 

PlanejarPara eliminar esse impacto, as empresas passam a comprar paletes certificados e contratam uma empresa especializada em coleta, reciclagem e descarte correto de embalagens. Aparentemente tudo perfeito. Mas nem tanto. O problema está justamente no segundo impacto: o efeito que essa escolha causa no bolso da empresa, na produtividade da operação e no preço do produto final.

 

Ou seja: comprar paletes de madeira certificada é realmente a melhor solução? Se a empresa precisa de um volume muito grande de palete o custo da madeira certificada – normalmente mais cara – pode elevar o custo da operação e dificultar a venda do produto final (isso é apenas um EXEMPLO).

 

Se a empresa parar e pensar nesse impacto provavelmente perceberá que contratar um serviço de locação de palete (de material certificado) pode ser uma solução mais econômica, pois além de reduzir o custo de aquisição, elimina a necessidade dos serviços de coleta seletiva.

 

É nisso que as empresas têm que pensar ao assumir uma gestão de respeito socioambiental. Principalmente, porque ser sustentável é manter o crescimento, continuar produzindo, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ao meio ambiente e à sociedade.

 

Papel recilado ou certificado?Inclusive, lembro-me de um exemplo interessante do Real. O banco foi um dos primeiros a aderir ao papel reciclado em toda a empresa. Quando o Santander comprou as operações do Real resolveu juntar sua competitividade com a sustentabilidade do banco holandês: ser sustentável sim, mas sem elevar o custo da operação.

 

Por isso, o papel reciclado, mais caro que o tradicional, foi substituído por papel certificado (proveniente de vegetação plantada exclusivamente para produção de celulose). Na ocasião, o banco informou seus clientes da troca e manteve o compromisso de criar uma companhia eficiente.

 

PENSE NISSO: avalie os impactos de sua empresa, crie estratégias para reduzi-los, mas ANTES analise os efeitos que as ações adotadas trarão para a operação.

*Mauricio Miranda

Volvo Parts foca sustentabilidade em seu centro de distribuição

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Quando estava apurando a reportagem sobre gestão sustentável de armazém, conversei com o Paulo Turci, gerente de operações da Volvo Parts, empresa do grupo Volvo que faz a estocagem e a distribuição de peças dos veículos de grande porte.

 

Dessa conversa nem tudo coube na revista (uma pena), mas aqui está o blog, sem limite de espaço, para ajudar na missão de deixá-los bem informados.

Então, confiram o que Paulo e sua equipe estão implementando nos armazéns da Volvo Parts e inspirem-se.

Metas

“Temos determinações da matriz Volvo vinculadas ao meio ambiente e à segurança do trabalho que nos incentivam a reduzir os impactos nocivos do centro de distribuição. Daqui três anos, por exemplo, teremos reduzido 10% do consumo de energia elétrica.”

Zero emissões

“Nosso mais ambicioso objetivo é zerar as emissões de CO2 dos CDs, o que ainda não acontece pela falta de tecnologia para substituir a potência das empilhadeiras a combustão, ainda necessárias em razão do peso das peças que movimentamos. Mas estamos em busca de novas soluções.”

Logística reversa

“Adotamos embalagens de madeira certificada (caixas e paletes) para acondicionar nossas peças. Com isso, implementamos um sistema de logística reversa, que direciona a embalagem vazia para a nossa operação novamente. Resultado: deixamos de desmatar 280 árvores com novas caixas”.

No lixo certo

“Para conscientizar a equipe do armazém da Volvo Parts, a empresa responsável pela coleta seletiva só retira o material dos cestos que estiverem corretamente separados. Por exemplo, se um plástico for encontrado no cesto de vidros, todo o lixo ficará nas lixeiras até que a separação seja feita corretamente”.

 

     

*Mauricio Miranda

 

Reduza acidentes

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Um centro de distribuição com gestão sustentável deve zelar pela saúde e bem estar da equipe, acidentes devem ser evitados, instalando sinalizações coerentes com as normas existentes e criando ações de educação dos profissionais. Um bom exemplo vem da Honda, uma das maiores montadoras de motos do País.

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Maio: construção sustentável

img-construcaosustentavelA terceira reportagem da série de sustentabilidade na logística já está em circulação. Neste mês, desenvolvemos o tema construção de centro de distribuição sustentável.

 

Talvez essa tenha sido a matéria mais complexa de toda a série, graças ao montante de informações e ao emaranhado de detalhes. Mas foi ótimo mergulhar no tema, principalmente porque venho há muito tempo cobrindo inaugurações de CDs e observando que as empresas estão, mesmo que timidamente, incluindo equipamentos e soluções que tornam seus empreendimentos menos nocivos.

 

Mesmo assim não foi fácil encontrar bons exemplos, ou melhor, exemplos completos, pois muitas vezes o CD investe em uma estrutura eficiente, mas esquece que as etapas de construção e o canteiro de obra também precisam adotar medidas socioambientais.

Inclusive, essa é uma das exigências para certificar um edifício sustentável: reduzir o consumo de energia e água, tratar resíduos, evitar contaminações do solo durante a obra, etc. Atualmente, o Brasil possui duas certificações, a LEED* e a AQUA**, ambas bem exploradas na reportagem (CONFIRA).

 

No entanto, só um centro de distribuição possui certificação, o da Bomi Farma, operador logístico especializado em medicamentos e produtos químicos, que conquistou a certificação LEED para o seu CD de Itapevi, região metropolitana de São Paulo.

Mas essa realidade tende a mudar.

 

GR Properties está certificando o GR Jundiaí, condomínio logístico construído no interior de São Paulo. Segundo Francisco Vicentini, diretor técnico da GR, o condomínio terá redução de 25% no custo operacional, como despesas com água e energia, o que é uma boa justificativa para as empresas investirem em prédios “verdes”.

 

Além dos cases da Bomi Farma e da GR Properties, você poderá conferir na revista detalhes sobre o centro de distribuição da CNH (Case New Holland), que segue normas de “green bulding” (construção verde). No Papo Sustentável, os especialistas em construções eficientes, Roberto Souza, diretor do Centro de Tecnologia em Edificações (CTE), e o professor Manuel Martins, coordenador executivo da Fundação Vanzolini, que coordena o processo AQUA, explicam a importância de certificar os edifícios.

 

Na próxima edição, falaremos sobre o uso consciente dos paletes de madeira. Será uma boa oportunidade para eliminar os mitos sobre o uso da madeira nas operações logísticas.

 

Lembre-se: se você não é assinante da revista INTRALOGÍSTICA e quer colecionar a série, clique aqui e assine.

*Leadership in Energy and Environmental Design, da Green Bulding Council
**Alta Qualidade Ambiental, da Fundação Vanzolini

 

*Mauricio Miranda

 

A Revista LOGÍSTICA & SUPPLY CHAIN

A revista LOGÍSTICA & SUPPLY CHAIN destaca-se por sua qualidade editorial e pauta criteriosamente estabelecida com o auxílio de um Conselho Técnico Editorial formado por profissionais experientes e atuantes no mercado de logística, com o objetivo de desenvolver reportagens criativas e atuais para os leitores. A participação constante em eventos nacionais e internacionais garante a antecipação de tendências aos leitores.