A Navegação Costeira obteve recorde de volume no 3T14, movimentando 76,5 mil TEUS, crescimento de 11,6% em relação ao 3T13. O recorde de volume da Cabotagem foi ainda mais expressivo no período, atingindo 39,1 mil TEUS. O crescimento significativo de 38,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior ocorreu mesmo com um cenário econômico de desaceleração, greves e feriados decorrentes da Copa do Mundo no mês de julho.
Estes números confirmam que a Cabotagem é verdadeiramente uma alternativa de redução de custos e aumento da eficiência logística para a indústria brasileira.
Os segmentos com maior crescimento foram: Materiais de Construção, Cerâmica e Telhas (+281%), Químicos e Petroquímicos (+93%) e Embalagens (+71%) e Eletroeletrônicos (+49%). No Terminal Vila Velha (TVV), verificou-se crescimento de 6,0% dos volumes de contêineres em TEUS no 3T14, quando comparado ao 3T13.
Em relação aos volumes de contêineres, foram movimentados 63,0 mil TEUS no 3T14, o que significa um crescimento de 6,0% em relação ao 3T13 (+26,9% em contêineres vazios). O terminal continua com restrições de calado em decorrência dos atrasos nas obras de dragagem e derrocagem do canal de acesso ao Porto de Vitória.
O Ebitda consolidado da Log-In atingiu R$ 50,4 milhões no 3T14, o que significa um crescimento de 27,6% em comparação ao 3T13. A margem Ebitda consolidada do trimestre foi de 20,4%.
O crescimento foi suportado principalmente pelo incremento dos volumes de cabotagem e alterações operacionais para otimização de custos no Serviço Atlântico Sul, superando parcialmente a redução dos volumes do Mercosul. Cabe destacar que o resultado do trimestre foi impactado pela queda de volumes no mês de julho, reflexos da Copa do Mundo, no entanto, pela intensa recuperação das operações nos meses seguintes do trimestre, foi possível apresentar crescimento em comparação tanto com o mesmo período do ano anterior quanto em relação do 2T14.
O crescimento do Ebitda no TVV foi significativo em relação ao 3T13, de 44,9%, passando de R$ 14,8 milhões para R$ 21,4 milhões. No período, a margem Ebitda atingiu 49,6%. Isso se deve, basicamente, ao crescimento da receita com a movimentação de contêineres (+15,1%) juntamente com a otimização de custos fixos (-4,4%) e variáveis (-2,5%) quando comparado ao 3T13.