Rubem Melo, palestrante do curso da IMAM, ensina boas práticas para amarração, evitando acidentes.
Embora amarração de carga seja uma “ciência” relativamente simples, muitas vezes não é tratada com a devida importância. Por isso ele oferece algumas dicas que serão mais detalhadas no curso sobre a nova regulamentação desenvolvido pelo IMAM no dia 17 de janeiro.
O primeiro exemplo é relacionado a tombamentos. As regras “simplificadas” estão ilustradas na figura 1. Para tombamento à frente: se o comprimento “C” for menor que 80% da altura “H”, a carga é instável ao tombamento para frente. Medidas de retenção devem ser implementadas para evitar que tombe para frente.
Para tombamento lateral: se a largura “L” for menor que 50% da altura “H”, a carga é instável ao tombamento para os lados. Medidas de retenção devem ser implementadas para evitar que tombe para os lados. É dito “simplificada” porque considera-se o centro de gravidade da carga no meio dela.
FIGURA 1
Outro aspecto importante é para o transporte de máquinas e equipamentos. A amarração indicada é do tipo “direta”, com correntes e esticadores. Lembrar de fazer o “X” para impedir os movimentos longitudinais e laterais (figura 2). Máquinas com pneus também devem ser calçadas. Nesse tipo de amarração, você não está “puxando” a carga contra o assoalho para aumentar a força de atrito, mas é o próprio dispositivo (corrente) que está suportando diretamente as forças do transporte.
FIGURA 2
Para saber mais sobre o tem inscreva-se no curso acessando este link.