Todos os tipos de empreendimento estão sujeitos a diversos riscos relativos à execução de suas atividades.
Cada um deles possui variados graus de probabilidade de se consolidarem e, por isso, as empresas devem estar preparadas para minimizar a sua repercussão.
O gerenciamento de risco é uma das ferramentas disponíveis para ajudar os gestores e os demais profissionais a identificarem as possibilidades de perda para o negócio e adotar medidas para diminuir o impacto nesses cenários. Eliminar completamente os riscos de determinada atividade empresarial é uma tarefa difícil. Contudo, é viável realizar estudos e estabelecer técnicas capazes aumentar a segurança.
Mas qual é o significado do risco nas corporações? Já foi mencionado como o gerenciamento de risco está relacionado a cenários que podem se manifestar e comprometer a administração de um negócio. Uma das formas de se antecipar a esses eventos é criar estratégias com o intuito de quantificar as possíveis perdas. Isso quer dizer que as consequências devem ser estimadas para refletir valores monetários. Assim, os gestores têm condições de focar esforços nas possibilidades que representam maiores custos para a corporação.
É muito comum que os empreendedores considerem as situações de risco como indesejáveis e que, portanto, devem ser prevenidas. Essa visão tem uma característica limitada, uma vez que não considera a existência de riscos positivos, os quais podem se converter em oportunidades para a empresa.
Um dos exemplos mais comuns são os casos em que a instituição depara-se com uma situação de desvantagem e é colocada em uma posição de encontrar alternativas criativas para permanecer competitiva no mercado. Isso ocorre com o desenvolvimento de novos produtos, serviços, tecnologias e processos. Seja por necessidade, seja ou por escassez de recursos é possível contornar um obstáculo e ganhar com o aprendizado. Quando os departamentos, em especial a área de logística, têm dados práticos sobre os desafios presentes nas organizações, é possível garantir maior nível de confiança e, com isso, auxiliar o crescimento da empresa.
Por Rodrigo Mourad é sócio da Cobli, startup especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização