Controle remoto favorece operações de elevação

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O acessório existe há anos, porém foi com a recente inclusão de controles por rádio confiáveis que começou a revolução operacional nos guindastes e pontes rolantes

O controle remoto vem sendo usado em guindastes há anos, entretanto, até recentemente, os controles eram conectados por fios através de cabos de exten-são a partir do equipamento. Embora permitissem o controle do guindaste pelo operador no chão ou a certa dis-tância, eles restringiam os movimen-tos e os cabos corriam o risco de serem danificados.

O controle remoto por rádio (sem fio) hoje está transformando a opera-ção de guindastes e de outros equipa-mentos. Enquanto seu custo continua caindo e seus recursos e a confiabilidade aumentam, está chegando o dia em que eles serão equipamento-padrão nos guindastes e até mesmo em alguns elevadores.
O controle remoto por rádio per-mite que o guindaste seja operado a partir do ponto mais adequado, com o operador próximo à carga. Em muitas situações, ele permite que o operador seja o próprio preparador de lingas e sinalizador. Isso é especialmente ver-dade com guindastes veiculares, onde o motorista/operador descarrega seu caminhão sem a ajuda de ninguém.

Embora o uso desse controle re-moto possa criar uma situação peri-gosa, e isso é questionável, geralmente aumenta a segurança, a precisão e a eficiência. Permite, por exemplo, que um operador de guindaste escolha um local que proporcione a melhor visibi-lidade e possa fazer a elevação. O equi-pamento consegue eliminar o supervi-sor da operação do guindaste, já que o operador permanece em contato direto com os orientadores e os preparadores de lingas. Consegue, ainda, eliminar essencialmente um dos aspectos mais perigosos e que mais causam perda de tempo na elevação: o da comunicação a distância entre o operador e os orien-tadores da operação do guindaste ou o supervisor.
Os mais recentes controles remo-tos por rádio oferecem todos os recursos do ponto de controle principal das máquinas, incluindo controles pro porcionais excepcionalmente suaves e leituras com informações detalhadas.

Então, se eles são tão fantásticos, por que ainda não foram incorporados como padrão em todos esses equipamentos? O motivo, claro, é um velho conhecido, o preço.
Apesar disso, a adoção das opções de controle remoto em alguns países hoje está por volta de mais de 90% em equipamentos como guindastes carregadores. Em regiões tais como a Escandinávia, onde os custos da mão de obra são altos e a segurança é de suma importância, a maioria dos guindastes é já oferecida com eles. Diversos fabricantes também estão começando a incluir um sistema simples de controle remoto como padrão.
Um novo controle usa um modelo de cabo de pistola que pode ser segurado apenas com uma mão, com chaves de alavanca para cada função; um gatilho age como chave de segurança e controle de velocidade proporcional. Um excelente recurso é a inclusão do controle das sapatas no controle remoto, dando ao operador a capacidade de ajustar os calços das sapatas sem ter que ir e voltar para os controles do caminhão, proporcionando um trabalho melhor.

Controle remoto favorece operações de elevação

Líderes e inovadores

Os principais fabricantes de contro-les remotos por rádio ficam na Alema-nha, Suécia, Itália e Espanha. São em-presas como a Hetronic, HBC Radiomatic, Teleradio, Autec, Ikusu e a Acanreco.
Alguns fabricantes de guindastes trabalham com esses fabricantes para desenvolver controles customizados que façam interface com seus novos guindastes, incluindo a máxima gama de recursos e benefícios. A incorpora-ção dos fabricantes de controles remo-tos no processo de desenvolvimento de produtos não só ajuda a melhorar a funcionalidade como também a bai-xar os preços, fazendo com que eles se tornem equipamentos-padrão mais rapidamente.

Botões de comando

Os controles remotos por rádio para elevação de equipamentos disponíveis hoje tendem a ser dos seguintes tipos:

1. Botão de comando, controles do tipo ‘stick’ adequados para pontes rolantes e guindastes de torre gira-tória de topo;

2. Dispositivos que podem ser empu-nhados com uma mão, ideais para guindastes carregadores menores e miniguindastes;

3. Caixa de comando compacta com alça a tiracolo, com chaves de ala-vancas de eixo simples. Atualmen-te a forma mais usada de controle remoto em guindastes;

4. Caixas maiores com controle com-pleto de funções, incluindo ‘joysti-cks’ de eixos múltiplos e uma tela grande. São adequadas para guin-dastes móveis e sobre lagartas.

Informações necessárias

O fator preponderante que afeta os controles remotos de todos os ti-pos é a necessidade cada vez maior dos usuários de fornecer ‘feedback’ e leituras das informações ao opera-dor. Até hoje, um indicador verme-lho/amarelo/verde no guindaste com alarme de advertência foi aceitável na maioria dos mercados.
Hoje as entidades internacionais insistem que, para guindastes móveis de torre, o operador tenha uma tela de vídeo do raio de trabalho com capaci-dade máxima permitida com o máximo raio permitido para a carga no gancho.
Com a melhor boa vontade do mundo, um sistema de semáforo no guindaste não atende essa exigência.
Os controles remotos mais sofisti-cados já apresentam uma tela de bom tamanho que fornece o mesmo nível de informação que as telas das cabines de guindastes, incluindo a Indicação da Carga Nominal total mais informações complementares, tais como velo-cidade dos ventos, etc.
O desafio hoje é incluir esse nível de informação em sistemas menores, o que já está sendo feito.

By IMAM

O IMAM desde 1979 vem publicando conteúdo sobre Logística e Supply Chain

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