Até dezembro, a Ferrovia Centro-Atlântica irá concluir a implantação de 35 mil dormentes de aço em sua malha. Reciclável, o material está sendo utilizado em substituição a dormentes tradicionais, de eucalipto, em um trecho-piloto, que liga as cidades de Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro.
“O dormente de aço representa um grande ganho de resistência lateral, o que, em linhas gerais, é uma garantia extra de segurança para as nossas operações e, consequentemente, para as comunidades onde atuamos”, explica João Silva Júnior, Gerente Geral de Via Permanente da FCA.
Além das vantagens listadas, somam-se outras ligadas ao meio ambiente. Em primeiro lugar, pelo fato de os dormentes em aço serem mais duráveis. Em média, podem ser utilizados sem necessidade de troca por até 40 anos, contra 10 das unidades de madeira tradicionais. Em segundo lugar, um dormente de aço utilizado pode ser derretido e transformado em um novo dormente.
No próximo ano, mais 60 mil unidades serão instaladas. Um dos trechos dessa nova etapa é a Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde a FCA já vem regularmente investindo em melhorias na mobilidade urbana e segurança das comunidades lindeiras.