A Gefco Brasil expande sua presença até o Sul, com a inauguração de uma unidade em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre (RS).
Com expectativa de investimento de R$ 60 milhões (dos quais dois já foram investidos), a empresa busca desenvolver novos negócios e aumentar o volume de suas operações logísticas e de comércio exterior. A expectativa é que, em cinco anos, as operações na região representem de 15 a 20% do faturamento da Gefco no Brasil e que gere entre 300 e 400 empregos diretos na região.
O objetivo da Gefco é fornecer soluções às indústrias locais que contribuam com o crescimento delas e ampliem a distribuição dos produtos manufaturados brasileiros pelo mundo. O estado do Rio Grande do Sul é um ponto estratégico para esse tipo de operação, principalmente pela proximidade com a Argentina, onde a empresa tem uma base operacional.
“Acreditamos no desenvolvimento do Sul do Brasil e o objetivo é oferecer nossa rota internacional para fortalecer a indústria brasileira e levar soluções de ponta a um dos polos mais importantes do país”, explica Patrick Bonaly, diretor geral da Gefco.
Na semana passada, finalizou uma negociação com a Secretaria de Desenvolvimento do Governo do Estado, da qual também participou a Prefeitura de Guaíba, sobre a liberação de uma área na cidade. É nessa área, com um total de 30 hectares, que a empresa espera finalizar em cinco anos o projeto de um porto seco para a região. Lá os veículos e produtos importados ou que serão exportados, principalmente por meio de modal rodoviário, serão desembaraçados, gerando reduções de custo e tempo para os clientes.
Além da armazenagem e gestão alfandegária e dos serviços logísticos de exportação de produtos manufaturados, importação de peças e máquinas industriais, a Gefco traz para os produtores da região a inteligência 4PL (fourth-party logistics na sigla em inglês), em que torna-se responsável pelo gerenciamento completo da cadeia logística e entrega resultados de otimização e redução de prazos e custos das operações.
“Esta é uma nova tendência do mercado, que coloca a empresa como gestora da engenharia logística, por meio de investimentos em inteligência, que integram tecnologia e fornecedores quarteirizados, como transportadores e armazéns, por exemplo”, explica André Bortolotto, diretor de operações logisticas automotivas da Gefco.