Novas fábricas chegam ao Brasil
Para atender a um mercado anual de 30.000 empilhadeiras no país é preciso incentivar a produção nacional Ano a ano o mercado de empilhadeiras cresce no Brasil mesmo com os solavancos da economia mundial. Apesar de o número de vendas no fim de 2009 ter sido menor do que o esperado por conta da decisão das matrizes no exterior em reduzir a capacidade de produção (importação/montagem), em 2010 esse cenário já se alterou e chegamos a 2011 com mais de 20.000 empilhadeiras comecializadas no País. Esse momento de crescimento do mercado brasileiro é positivo para a economia, mas traz algumas consequências negativas na hora da compra. Alguns modelos de empilhadeira, como a combustão, têm até seis meses de espera e atrasos no prazo de entrega combinado. Atualmente o País conta com apenas três fábricas/montadoras (duas a combustão e uma exclusivamente elétrica). Nos anos 80 esse número chegou a cinco. Para aumentar a produção nacional, a mentalidade das empresas precisa mudar, pensando no Brasil como grande consumidor. Alguns já estão percebendo essa dificuldade e planejam investimentos nessa área, tornando o País sua base de fabricação e exportação. Mas ainda estamos muito atrasados em comparação, por exemplo, com os asiáticos. O crescimento da nossa economia, a crescente preocupação com a ergonomia e a escassez de mão de obra estão mudando nosso baixo consumo de empilhadeiras. Um exemplo disso é a união dos Ministérios da Fazenda, Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia, que planejam juntos uma nova versão da Política de Desenvolvimento Produtivo, que pretende beneficiar a produção nacional de máquinas. Com todos esses fatores, as empresas que se prevenirem e se planejarem agora colherão bons frutos no futuro, principalmente referente aos grandes planos para a construção civil com os tão comentados eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, que também empregam empilhadeiras. |