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A adoção de alguns cuidados evita acidentes com esses equipamentos
Os acidentes com guindastes e ta-lhas podem causar enormes da-nos às pessoas e à propriedade. Esses equipamentos, ao falha-rem, têm tantas chances de pro-vocar lesões graves ou fatalidades, que a OSHA (“Occupational Safety & Health Administration”) os considera equipa-mentos de segurança críticos, que de-vem receber inspeções, manutenção e substituições mais frequentes.

Quando se trata de segurança so-bre nossa cabeça, vários componentes-chave entram em jogo:
• o guindaste ou a talha propriamente dita;
• o operador;
• a carga;
• o ambiente operacional.
• Em termos de segurança, cada compo-nente é igualmente importante. Uma fa-lha de segurança em qualquer uma dessas

áreas pode causar acidentes, por isso cada uma exige atenção cuidadosa e sustenta-da dos supervisores e colaboradores. No início de cada turno de traba-lho, o operador do guindaste ou da talha deve inspecionar o equipamento para ajudar a garantir que ele esteja em perfeitas condições de funcionamento. Uma sugestão é exigir que o operador assine diariamente o formulário de inspeção nos seguintes pontos:

Equipamentos de controle:

verificar se todos os movimentos (da talha, do trole, da ponte) correspondem às suas marcações de controle. Isso significa, por exemplo, que o acionamento do controle “subida da talha” da botoeira de comando suspensa, pelo rádio ou pela chavemestre da cabine faça com que a talha seja movimentada na direção ascendente.

• Freios: verificar a distância normal de parada e se os freios não indicam deslocamento excessivo.

Gancho:

verificar se há avarias e desgastes no assento ou no ponto de sustentação da carga. Se for necessá-ria uma trava para o gancho, garantir que ela esteja em perfeitas condições de funcionamento.

• Chaves fim-de-curso:

verificar se o dispositivo de fim-de-curso inter-rompe o movimento de elevação do bloco de carga da talha antes de ba-ter em qualquer parte da talha ou do guindaste.

• Ruídos anormais:

o operador deve avisar de imediato seu supervisor quando qualquer equipamento indi-car algum ruído anormal.

• Etiquetas de aviso e de segurança:

verificar se todas as etiquetas estão legíveis.

• Vazamentos de óleo (guindastes):

documentar qualquer sinal de vaza- mento de óleo no próprio guindaste ou no piso embaixo dele e consultar o supervisor.

• Cabo de aço (nas talhas de cabo de aço): verificar se há torceduras, fios rompidos ou qualquer outra avaria na estrutura do cabo.

• Disposição do cabo (nas talhas de cabo de aço): verificar se o cabo de aço está corretamente disposto e se as partes do cabo não estão trançadas entre si.

• Corrente da talha (para as talhas de corrente): verificar se a corrente está assentada uniformemente nas rodas dentadas superior e inferior e no guia. Observar se há avarias na corrente, incluindo fissuras, desgastes ou estiramento. Qualquer equipamento que indicar algum problema nesses pontos de inspeção deverá ser bloqueado e sinalizado como fora de serviço até que os reparos sejam feitos.

Operador

A empresa pode proteger seus cola-boradores implementando um programa de treinamento por escrito e documen-tado de guindastes e talhas para todos os operadores. Por exemplo, o operador corretamente treinado conhece e segue todos os procedimentos de inspeção, incluindo a documentação.

Ele sabe o procedimento de bloqueio e de sinali-zação de fora de serviço e quem deve contatar quando o equipamento neces-sitar de manutenção ou reparo.

O operador treinado estica o cabo cuidadosamente, garante que a carga fi-que equilibrada e que a ação de retenção da carga fique firme antes de continuar. O operador experiente não gira a carga ou o gancho, verifica se a carga está livre para ser movimentada e remo-ve todos os obstáculos antes de iniciar a elevação.

Ele também mantém os pés firmes ou fica protegido ao operar a talha e sabe como usar os sinais de mão ou de rádio.

By IMAM

O IMAM desde 1979 vem publicando conteúdo sobre Logística e Supply Chain

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