Nove dias de incêndio, prejuízo estimado de R$ 6 milhões para as agências de navegação e prejuízo ambiental incalculável são algumas das consequências do incêndio no Terminal Industrial da Ultracargo, na Alemoa, retroárea do complexo marítimo do Porto de Santos.
Isso sem contar o transtorno para moradores da cidade e motoristas que precisam ter acesso à cidade que abriga o maior porto do País. Ao menos dez embarcações foram impedidas de atracar no cais santista, por medida de segurança.
Mas de tudo isso deve ficar uma lição aprendida: no dia 16 de abril a Prefeitura de Santos anunciou que passará a exigir que terminais de granéis líquidos que movimentam derivados de petróleo e produtos de risco no porto apresentem um laudo de conformidade que ateste a qualidade de tanques, tubulações e sistemas de segurança e comprovem que eles estão de acordo com a legislação e as normas técnicas do setor.
Outra medida foi pedir à Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), a autoridade portuária, que conferisse as condições das tubulações que ligam os terminais retroportuários aos píeres de embarque e desembarque de líquidos.
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