Supply chain222

Supply chain222Profissionais de logística lidam diariamente com muitos dados e conseguir uma informação rapidamente pode se tornar uma tarefa complicada.

A gestão da cadeia de suprimentos vai muito além da logística. Para que as organizações tenham alta performance em vendas e ampliem sua competitividade frente a concorrência, adotar ferramentas tecnológicas que auxiliem na gestão de supply chain pode ser um grande diferencial. Quando uma empresa não consegue utilizar de maneira inteligente e efetiva o grande volume de dados que é gerado do supply chain, esse descuido pode acarretar em uma série de entraves e perdas, dificultando a antecipação de problemas e o controle dos custos operacionais.

E é para resolver essa questão que a análise preditiva com base nas informações da área de logística de suprimentos das corporações – e o business intelligence – têm sido estratégias eficazes para obtenção de bons resultados. Mas como então ter um controle dos dados da cadeia de suprimentos de maneira eficiente usando o business intelligence a favor da empresa?

Implementar um dashboard no formato de self-service permite ao gestor da área ter uma análise integrada de todas as etapas da cadeia de distribuição, integrando a visualização das informações em um só lugar, minimizando erros na gestão de estoque, como falta ou excesso de produtos. O cruzamento de dados obtidos da análise de BI com informações oriundas de todos os setores da companhia facilita criar simulações de cenários consistentes para tomadas de decisões precisas. A partir do relatório extraído, é possível mensurar a quantidade de matéria-prima, o quanto tem no estoque – ou o que falta -, qual item está sendo comprado em maior ou menor quantidade e o volume exato das vendas de cada produto ou serviço. Muitas companhias, na tentativa de cortar gastos diante da crise, acabam não percebendo que muito dinheiro está sendo perdido com excesso de material em estoque, por exemplo.

Para auxiliar empresas nesse desafio, apresento quatro vantagens da ferramenta de BI para o controle da área de supply chain e como tirar melhor proveito delas para aumentar rentabilidade e assegurar o crescimento sustentável do negócio:

Decisões mais assertivas
É possível otimizar o desempenho da companhia, ao consolidar dados relevantes em um dashboard é possível melhorar a previsão de estoque e, consequentemente, fazer um planejamento mais assertivo na área de compra, o que reduz custos. Além disso, conhecendo o ciclo de venda de cada sortimento, a empresa consegue obter mais vantagens na hora de negociar com os fornecedores, o que possibilita o aumento de ganhos em toda a operação.

Dashboards em tempo real
O dashboard permite identificar a frequência de giro dos produtos. Por exemplo, ao perceber que determinado produto corre o risco de ficar acumulado no estoque, o gestor tem a possibilidade de definir promoções atraentes aos consumidores, evitando o acúmulo de estoque e aumentando a capacidade de vendas. Além disso, com ele fica mais fácil identificar tendências e problemas e, com isso, analisar as operações de forma mais intuitiva.

Prever problemas e identificar gargalos no processo de delivery
Atualmente prazo de entrega é maior preocupação entre empresas e com a possibilidade de cruzar dados individualmente obtendo informações em tempo real sobre a performance da cadeia de supply chain, as empresas conseguem monitorar os prazos de entrega para cada estágio, tendo tempo hábil para sanar atrasos discrepantes com o prometido, evitando desgastes junto ao cliente e a marca.

Relatórios Personalizados
Realizar uma análise consistente da cadeia de fornecimento é um desafio para os executivos. Afinal, trata-se de um grande volume de dados relacionados à performance interna da empresa – estoque, logística e comportamento de vendas -, e à externa – fornecedores, parceiros e clientes. Diante disso, contar com uma ferramenta que permita criar relatórios personalizados e de fácil utilização é uma excelente oportunidade de traçar estratégias para buscar uma diferenciação no mercado e aumentar a competitividade.

Por Érico Felipe Aleixo, Diretor de Tecnologia e Soluções do Grupo IN

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