Na era da indústria 4.0, a logística acompanha a produção mesmo antes de os insumos chegarem à linha de montagem e à manufatura.
Para isso, a Tecnologia da Informação vem fazendo um trabalho de revisão e melhoria contínua de todos os processos, deixando a técnica mais apurada a cada instante.
Com passos importantes e decisivos na industrialização, a distribuição eficiente e lógica vem sendo a estratégia mais importante adotada nos últimos tempos, aproveitando todos os recursos disponíveis, inimagináveis antes deste novo mundo.
Se no transporte de pessoas, o Uber fez uma revolução aproveitando o aflorar da comunicação instantânea proporcionada pela individualidade e mobilidade do celular, não é diferente do que já vem ocorrendo na movimentação de mercadorias – que tem suas complexidades e particularidades em razão sempre da geração de riquezas.
Aproveitar pessoas e veículos atualmente com ociosidade com a eficiência da Tecnologia da Informação, ajuda a reduzir o custo fixo das operações, oferecendo serviços mais baratos ao consumidor e geração de renda para os trabalhadores e empresas.
Pensando no atual contexto brasileiro, de crise econômica e muita complexidade urbana, poder aproveitar todas as energias sem que se precise investir muito em equipamentos e infraestrutura é o melhor caminho.
Com sua ampla capilaridade, o setor de serviços de transportes pode crescer muito mais ainda, ajudando a aliviar o brutal desemprego que assola milhões de pessoas.
Empresas como a Jadlog e a MapLink são exemplos de desenvolvedores de serviços ou de ferramentas eletrônicas que buscam aumentar a eficiência da distribuição urbana. A Truckpad e outras correlatas do setor também são exemplos de eficiência na geração de inteligência e novas formas disruptivas de serviços.
O varejo passa por profundas alterações com o aumento da tendência das compras virtuais, assim, ampliar a eficiência da logística on-deman será vital para que os transportadores entrem de vez no novo mundo.
As empresas de transporte de carga sobreviveram nas últimas décadas da força do pioneirismo e da perseverança de seus fundadores.
Num país de altos e baixos, sobreviver ao sobe-e-desce da economia nunca foi mesmo para amadores. Muitos sucumbiram, outros resistem – observadores da conjuntura nacional.
Mas talvez, o maior desafio fique para sucessores. Neste novo mundo, frota, garagens e pessoal podem não contar tanto quanto inteligência, que muda tão rapidamente quanto as nuvens no céu.
Por Wagner Oliveira, Futuretransport