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Entre 27 e 29 de abril aconteceu a segunda Ambiental Expo, feira especializada em equipamentos e soluções para a conservação do meio ambiente. Estive por lá e visitei todos os estandes, colhi informações para a série de sustentabilidade na logística e separei algumas para postar aqui no blog. Confiram:
 Jaguaré Embalagens: com o estande todo revestido em papelão ondulado, a fabricante de caixas apresentou seu sistema de embalagens retornáveis, que faz a logística reversa e a reutilização de caixas de papelão. Muito legal. Mais detalhes desse trabalho na INTRALOGÍSTICA de julho.
 Hexa: especializada em iluminação LED, com tecnologia 100% nacional, a Hexa apresentou soluções para iluminação pública e empresarial. Seus produtos convertem 90% da energia recebida em luz e têm baixa dissipação de calor, também reduzem 95% do consumo de energia e são 98% recicláveis. Ótima escolha para iluminação externa de armazéns e escritórios.
 Fortleve: para quem está pensando em implementar sistema de coleta de água de chuva no armazém, a Fortleve apresentou o tanque slim, que fica na área externa do prédio, não necessita de uma cisterna (abertura do solo) e estoca até 2 mil litros. Há também uma versão em bloco e modular.
 Casa Aqua: a Fundação Vanzolini, ligada a Universidade de São Paulo, expôs um exemplar da casa Aqua, uma moradia eficiente e desenvolvida com materiais recicláveis. Possui 40 m² e custa cerca de R$ 45 mil. A Aqua também é uma certificação que reconhece construções sustentáveis, inclusive centros de distribuição e armazéns. Veja mais na edição de maio de INTRALOGÍSTICA.
 Bioagri: consultoria especializada no desenvolvimento de laudos de geração de resíduos sólidos e emissão GEE (gases de efeito estufa). Atende empresas que precisam identificar o impacto no meio ambiente. Vale a pena conhecer.
 Espaço francês: as empresas francesas ganharam um estande especial na Ambiental Expo, destaque para Ecoact, empresa especializada na implementação de estratégias de baixo carbono. Ou seja, ajuda as companhias a reduzir suas emissões de GEE.
Minha opinião: observei que a feira ainda é pequena se compararmos ao potencial desse mercado, por exemplo, ainda tem poucas empresas de embalagens e de tratamento de resíduos sólidos. Por outro lado, a grade de seminários estava bem interessante. Embora não tenha conseguido assistir todas as palestras, os temas eram atuais e focados na realidade de muitas empresas, como “as perspectivas nacionais após a COP-15”. Ponto positivo: notei que os painéis dos estandes eram compostos de materiais recicláveis, assim como as lixeiras espalhadas pela feira (todas com coleta seletiva). Ponto negativo: o catálogo entregue era de papel e não continha informações sobre a proveniência do material, será que era de papel de reflorestamento? Fiquei na dúvida.
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