A cultura japonesa influencia a competitividade do Brasil e sua nova geração.
Há 28 anos, quando Reinaldo Moura e José Maurício Banzato, fundadores do Grupo IMAM, iniciaram as Missões Técnicas ao Japão – das quais participaram empresários como o Sr. Paulo Belini da Marcopolo; o Sr. Clóvis Tramontina, da Tramontina; o Sr. Paulo Setúbal, do Grupo Itaúsa; entre inúmeros outros – proporcionaram a muitos empresários a descoberta de modernas técnicas de gestão da manufatura empregadas nas empresas japonesas.
Mestres da gestão japonesa
Os Srs. Taiichi Ohno e Shigeo Shingo foram alguns dos mestres que mostravam para o Grupo IMAM que, por trás das técnicas, havia uma filosofia organizacional baseada no desenvolvimento do ser humano.
A experiência destes mestres foram aplicadas em inúmeras empresas no Brasil pela IMAM Consultoria e os casos de sucesso e também de fracasso, construíram uma forte abordagem prática de implementação desta filosofia, bem como influenciaram na transformação da Missão Japão, passando de uma abordagem mais técnica para uma abordagem mais completa.
A Missão Completa
Por ser influenciada pelo espírito do Kaizen, temos a convicção que a Missão do IMAM ao Japão é completa para os profissionais e empresas que desejam evoluir continuamente. Confira alguns pontos que os participantes da 42ª Missão destacaram sobre a viagem técnica:
1. Reunião preparatória, com os diretores do IMAM, visando potencializar o aproveitamento e os resultados das visitas às empresas japonesas, bem como compreender hábitos e costumes praticados;
2. Visita a importantes pontos turísticos do Japão, que mostram as estratégias milenares utilizadas por um povo que nunca teve facilidades para vencer;
3. Visita na Azbil, uma unidade com 72 funcionários e que mostra a realidade do modelo trabalhista do Japão e a disciplina na produção de itens de alta qualidade;
4. Na unidade da Toyota, com 410 funcionários, o grupo pode conhecer o Sistema Toyota de Produção (TPS) e as principais características do sistema de gestão que deu origem ao Lean Manufacturing;
5. “Idade não é documento!”. O grupo pôde conhecer uma empresa referência em qualidade que exporta tecnologia de produção para todo o mundo e que soube associar a força da juventude com a experiência de profissionais com idades superiores a 79 anos;
6. “Cyber Factory” é o conceito aplicado por uma fábrica que desenvolve alta tecnologia e que apresentou também a sua fábrica subterrânea onde, além de conceitos ecológicos, tem mais facilidade de controle de temperatura na produção de componentes de precisão;
7. A Tecnologia de Produção, uma área pouco comum nas empresas brasileiras, foi destaque em três das doze visitas realizadas no Japão. O grupo pôde compreender melhor como as coisas acontecem nas empresas japonesas;
8. Automação na logística e trabalho padronizado também foi debatido em uma visita que mostrou várias oportunidades de melhorai para empresas que trabalham com maior rotatividade de profissionais operacionais;
9. O novo 5 “S” foi destaque na visita que destacou o 5 “S” como desdobramento de metas (Hoshin Kanri) e não mais com o foco de limpeza e organização somente;
10. A visita ao Museu da Toyota completou o entendimento dos princípios organizacionais que levaram a empresa na posição de referência mundial;
11. A viagem de “Trem Bala” e no Trem de Levitação (Magnético) também contribuiu para uma melhor compreensão de como integrar tecnologia com manutenção e segurança;
12. Um ambiente fabril de extrema limpeza e organização mostra como a Suntory, uma cervejaria japonesa, consegue produtos de altíssima qualidade;
13. A automação da logística no abastecimento de linha e dispositivos para assegurar a qualidade foram os destaques observados na visita a Nissan, onde o brasileiro Carlos Ghosn, atual presidente desta empresa e da Renault, associou as técnicas de produtividade aos objetivos do grupo;
14. Os participantes também presenciaram na prática que uma logística que determina um fluxo otimizado, em uma planta de três níveis, mostra que é viável atender os clientes com um catálogo de produtos com mais de 600 mil itens diferentes;
15. Com 144 mil funcionários em todo o mundo, a Bridgestone apresentou o TQM (Total Quality Management) e o TPM (Total Productive Maintenance), responsáveis pelos seus altos padrões de qualidade e produtividade;
16. Finalmente, debates entre profissionais de alto nível, que participam da 42ª Missão do IMAM completaram os dez dias de intenso aprendizado.
Conheça o ponto de vista de cada participante acessando o site www.imam.com.br.
A nova geração
Pais que convidam seus filhos ou filhos que convidam seus pais tem se tornado hábito nas últimas Missões do IMAM ao Japão. A convivência entre pais e filhos, durante dez dias consecutivos, em um ambiente profissional, de alta competitividade, tem contribuído para o processo sucessório, bem como para a troca de ideias entre pais e filhos. E este ano a Missão teve a oportunidade de contar com três casos como este:
O empresário Renato Raboch e seu filho Fernando trocaram ideias que influenciarão certamente na perpetuação da CSM. |
|
José e Marcos Furlan compartilharam o modelo japonês que fará parte do sistema de Gestão de JLFurlan. |
|
Oscar Barbieri, diretor da Marcopolo, teve a felicidade de ter ao seu lado Bruno Barbieri, da Suspensys, mas que dá mostras de seguir a carreira de sucesso do pai. |
Por isso tudo que, a 43ª Missão do IMAM ao Japão tem, mais uma vez, a responsabilidade de superar as 42 missões anteriores e continuar, assim sendo a mais completa missão de estudos ao Japão. Acesse www.imam.com.br e saiba como participar da próxima.
Porque Japão e não China?
Durante nossa viagem, por meio da Emirates, estivemos em Dubai, onde encontramos com inúmeras pessoas participando de missões à China e que nos perguntam: “Por que Japão e não China?”.
Vale uma explicação muito simples: a China tem um modelo de gestão organizacional que sofre forte influência governamental e boa parte das vantagens de se produzir lavem de fatores externos às empresas.
Já no Japão, a excelência da gestão organizacional (fatores internos) faz diferença na competitividade das empresas e são estes modelos de gestão que a IMAM Consultoria buscar aplicar nas empresas brasileiras.
Isso não quer dizer que a China não tenha ótimas oportunidades de negócios, apenas que, de acordo com a abordagem de desenvolvimento organizacional e humano que o Grupo IMAM adota desde 1979, o Japão ainda continua sendo uma referência.