É curioso ver o olhar de surpresa de muitos profissionais durante visitas às instalações de fábricas e escritórios no Japão.
A mesma sensação que temos quando vemos determinadas reportagens sobre o povo japonês, não difere do que percebemos nas empresas, como mostra a imagem: o funcionário da empresa, quando passa por aquele determinado trecho do corredor, dispara uma sequência de lâmpadas que mostra a velocidade na qual ele deveria estar se deslocando (andando).
Em mais de 500 visitas técnicas realizadas às empresas japonesas, nestes últimos 30 anos, foram centenas e centenas de situações surpreendentes e que não cabe a nós avaliarmos se isto está certo ou errado. Apenas observar e refletir:
O que leva uma determinada empresa colocar em prática um sistema de medição da velocidade de andar, em um corredor?
Após anos e anos observando este comportamento, percebe-se que alguns entendem que isso é um absurdo e que o sindicato deveria intervir contra este tipo de atitude, outros justificam que isso faz parte da cultura japonesa e que não funciona em nenhum outro País. Outros ainda percebem que o ambiente que levou a empresa a implementar esta iniciativa é o mesmo ambiente que possibilita a empresa a ter cada vez mais produtividade.
Enfim, são inúmeras avaliações como às que veremos nos comentários deste post, mas quem somos nós para julgarmos?
O fato real e que não podemos negar é: em um mundo globalizado, nossa indústria compete diretamente com esta e inúmeros outras situações que fornecem vantagens competitivas aos nossos concorrentes. Competir mundialmente, hoje, não é mais apenas produzir com qualidade…
Enquanto alguns “choram” e dizem que o modelo é injusto, covarde, mas se corrompem na tentativa de mudar o modelo, outros aceitam o modelo como “fato da vida”, batalham para melhorá-lo, buscam ser referência mundial e sempre acabam “vendendo lenço aos que choram”!
Sucesso a todos!
Assista o filme: https://youtu.be/34sJ60Gyj78
Saiba mais: www.imam.com.br/cursos/missao-japao