Com o avanço tecnológico, as compras online vêm se tornando cada vez mais rotineiras. Segundo a pesquisa “Consumo por meio de Aplicativos”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mais da metade dos consumidores brasileiros (59%) com acesso à internet já utilizou algum aplicativo para adquirir algo via rede.
Esse movimento, certamente, vem fortalecendo os e-commerces no País, que estão ganhando cada vez mais força e substituindo as experiências proporcionadas pelas lojas físicas. No entanto, a logística ainda é o calcanhar de Aquiles para muitos deles, principalmente para os médios, que evoluíram de negócios nanicos e surfaram em uma maré de crescimento nos últimos anos, porém ainda sofrem intensamente com problemas relacionados às entregas ao público final.
Embora vender mais signifique receita imediata em caixa, não atingir a expectativa do cliente no momento da chegada do produto em sua residência pode ser um ponto final no sonho da longevidade tão almejada. A logística, portanto, se tornou estratégica para aqueles que desejam alçar voos mais altos neste segmento.
Nesse cenário, os e-commerces que possuem volume menor de encomendas são os mais impactados, pois não contam com uma variedade relevante de opções logísticas para atenderem às suas demandas. As grandes transportadoras, por exemplo, até então, não enxergavam nesse nicho algo atrativo ou promissor. Mas isso tende a mudar rapidamente.
Uma das soluções mais assertivas vem sendo a terceirização do processo logístico para empresas que, por sua expertise e networking, podem oferecer os melhores serviços pelos menores custos. Em parceria com estes agentes, os empreendedores online têm mais tempo para focarem nos seus clientes e em estratégias comerciais, deixando a parte operacional, que demanda tempo e energia extenuante, por conta de um especialista no assunto.
Hoje, mesmo em pequena escala, a logística no Brasil vem evoluindo e se aperfeiçoando. Nesse sentido, muitos empreendedores entenderam a prioridade do tema e já estão tratando a logística como uma vantagem competitiva. E você: como anda a logística do seu negócio?
Douglas Carvalho — Diretor de operações da Mandaê, empresa especializada em logística para e-commerces