5 dicas de logistica para ecommerce

5 dicas de logistica para ecommerceA Logística do e-commerce será o mais recente impulsionador de mudanças no formato das redes de distribuição, assumindo-se como um dos grandes marcos da evolução logística no varejo, desde que na década de 1970 a maior parte das lojas eram abastecidas por entregas diretas dos fornecedores e nos anos 80 se iniciou o processo de centralização através de centros de distribuição controlados pelas empresas.

Hoje, percebemos que a grande distribuição estará na linha da frente para a implementação de redes logísticas eficientes para suportar este formato de venda.

Várias configurações podem ser abordadas, desde a gestão integral da logística do e-commerce com vários centros de distribuição regionais, onde se possam realizar operações de cross-docking, ou mesmo centros logísticos mistos em que a distribuição da venda online é partilhada com o suporte ao canal tradicional.

A logística para o negócio online irá ter vários desafios, que se podem destacar:

– a oferta duma gama de produtos maior do que no canal físico, pode ajudar na diluição dos custos de entrega por unidade, mas levará à gestão de inventários mais complexa e a um aumento dos custos de stock;

– o ciclo do pedido, será um dos KPI vitais para a compra online pois o cliente na loja tradicional tem a disponibilidade imediata dos artigos; quanto mais curto for o tempo de entrega a praticar, mais perto do cliente deverá estar o stock, logo o fator proximidade das lojas físicas será uma mais valia considerável;

– outros pontos, como necessidades especificas de produtos como perecíveis e gestão de devoluções, irão assumir também papel determinante nesta gestão.

Neste contexto, o varejo (alimentar e não só) dispõe de uma agilidade mais ampla e que pode ser a base logística para este modelo de negócio: as redes de lojas físicas podem tornar-se pequenos centros de entrega onde as encomendas online são preparadas e distribuídas para o cliente final através de transportes dedicados.

Nesta envolvente, será natural assistirmos a uma intensificação dos movimentos de parcerias entre as empresas globais de comércio eletrónico e os grandes distribuidores que possuem redes de lojas físicas alargadas pelos grandes centros urbanos.

Por Manuel José Gomes

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