A Rock Blue abastece lojas em todo o País com a fabricação e comercialização de vestuário no atacado.
Para melhorar o controle e a eficácia nos processos de entrada e saída de mercadorias, a empresa apostou na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) e no EPC (Código Eletrônico de Produto), uma das soluções padronizadas pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.
A empresa utiliza a RFID nos processos de entrada e saída de mercadorias do seu depósito. As etiquetas são impressas pela empresa e enviadas para as oficinas de costuras (a produção é terceirizada) e são coladas nas peças no processo de acabamento. Cada produto tem um número de série único, o que possibilita sua identificação e rastreabilidade ao longo da cadeia. Essa é uma das principais vantagens do EPC.
Na entrada das mercadorias no depósito, as peças passam por uma estrutura onde estão instaladas as antenas, responsáveis por energizar o microchip dentro da etiqueta e enviar os dados dos produtos para um computador que trata a in formação e faz todo o controle. Essa estrutura, semelhante a um túnel, evita que as antenas captem os sinais RFID de outras operações feitas no mesmo local.
Já na expedição, as mercadorias separadas nas caixas lacradas são conferidas novamente em um túnel (hardware que serve para identificar os produtos) antes de seguirem para a loja. Nesta etapa, o sistema cruza o número da nota fiscal com a embalagem para ter certeza de que o produto faturado é o mesmo que está dentro da caixa.
Para fazer a contagem de estoque, os funcionários circulam pelos corredores com um coletor que capta os sinais das etiquetas sem precisar tirar as peças das prateleiras. Segundo a Rock Blue, antes da RFID havia sempre discrepâncias entre o que sistema informava e o que havia realmente no estoque físico. Hoje a acuracidade do estoque é quase 100%.