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dhlcadeia2Com a meta de estar no centro da inovação e tecnologia da cadeia logística, a DHL tem investido, dentro e fora do Brasil, em processos e ferramentas que visam maior rentabilidade e otimização.

Com estudos avançados, nos próximos anos, a empresa deve apostar em três frentes: inteligência artificial, robótica e drones.

“Estamos testando a tecnologia de Realidade Aumentada na forma de óculos inteligentes desde 2014. O primeiro piloto começou na Holanda e se expandiu para outros países”, disse a chefe de pesquisa e inovação da DHL, Gina Chung.

A executiva, que é criadora e co-gestora do programa global de realidade aumentada da DHL Supply Chain também é responsável pelo desenvolvimento do Logistics Trend Radar, ferramenta de previsões no mercado logístico. “Outra tecnologia com grande potencial é a utilização de robôs em processos logísticos”, conta ela, lembrando que esta ferramenta é mais cara e demanda mais tempo para desenvolvimento. “Temos nos engajado com start-ups que desenvolveram robôs bastante promissores, especialmente aqueles que já possuem a tecnologia de auto-aprendizagem (self-learning), que permite que nós mesmos ‘treinemos’ os robôs para as atividades-alvo, nos liberando de grandes esforços de programação.”
De acordo com ela, o uso desta tecnologia será massivo quando os preços para implementação caírem e seu uso mais aperfeiçoado em escala global. ” Um teste que mais adiantado é o de carrinhos de transporte autônomos que seguem o colaborador dentro de Centros de Distribuição, auxiliando-o no transporte de produtos. Devemos começar testes desta tecnologia no Brasil nos próximos meses”, comenta.

Por fim, a DHL já tem usado drones para entregas em áreas remotas como ilhas. “Neste caso, a tecnologia já está mais madura, mas entendemos que, neste momento, esta tecnologia se aplique mais a áreas menos povoadas devido às regulações estritas nas cidades”, conta ressaltando que outra aplicação é o uso de drones dentro de Centros de Distribuição para checagem de inventário e vigilância. “O Brasil também já realizou um teste neste sentido”, afirma.

Países estratégicos
Para que a empresa atinja seus objetivos em escala global, Gina conta que alguns países, entre eles o Brasil, seguem como espaço para desenvolvimento das ferramentas. “Temos dois centros de inovação abertos, um em Bonn (Alemanha) e outro em Cingapura, mas há vários testes são realizados em unidades da DHL pelo mundo como é o caso de projetos na Holanda, China, Cingapura e Brasil.”

By gab