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Atualmente, os medicamentos correspondem a 20% de tudo que é transportado no país e deve atingir a marca de 25% até 2015.

Um dos grandes desafios da indústria farmacêutica e de saúde no Brasil é o transporte adequado e o desenvolvimento de embalagens especiais para o deslocamento de vacinas, biomedicamentos e hemoderivados.

Liana Papapietro, farmacêutica e gerente técnica da Polar Técnica, empresa fabricante de produtos refrigerantes, explica que para garantir a eficiência e robustez da manutenção de uma determinada faixa de temperatura de um sistema de embalagem térmica é necessário, entre outros fatores (como por exemplo os estudos de qualificação), a escolha correta do material que transportará a carga. “Ao contrário do que muitos pensam, o volume da embalagem térmica não deve ser escolhido apenas em função do tamanho do produto ou da carga a ser transportada. Este é apenas uma variável atrelada à escolha do material”, afirma.

Os medicamentos biológicos, por serem produzidos a partir de células vivas, devem permanecer sob condições específicas durante semanas ou meses. Um procedimento inadequado implica em risco para a saúde do consumidor final e prejuízo para indústria. Esse é um dos motivos pelo qual o Ministério da Saúde está investindo R$ 36 milhões em armazenamento e distribuição de vacinas.

Para a Liana, entre os principais fatores que devem ser levados em consideração na hora de escolher a embalagem térmica, estão a temperatura do produto a ser transportado; o tempo de manutenção térmica requerido pelo sistema de embalagem; o modelo de transporte, incluindo a análise de logística reversa; a resistência a impactos e segurança da carga; além do valor do produto, atrelado aos riscos do sistema de transporte.

 

By thais

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