A Cooperativa Veiling Holambra, responsável por 45% da comercialização de flores e plantas ornamentais no Brasil, adotou ferramentas de identificação por radiofrequência (orientada pela GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação) nas embalagens e nos chamados ativos retornáveis – cestos, suportes de cestos, carrinhos, prateleiras e porta-vasos – usados para realizar a logística entre produtores, cooperativas, atacado e varejo. Foram escolhidas soluções de automação para estabelecer comunicação entre os elos da cadeia de suprimentos.
“O projeto de adoção de tecnologia RFID representa uma mudança estratégica em toda a gestão de materiais circulantes que utilizamos em nossas operações”, explica o gerente de logística e facilidades da Cooperativa Veiling Holambra, Jorge Possato Teixeira. Serão usadas etiquetas inteligentes no padrão global EPC (Código Eletrônico de Produto), que integra o portfólio da GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação. Trata-se de um número ún ico usado para identificar cada ativo retornável.
A partir da adoção da nova tecnologia, o controle manual dos ativos será eliminado. Atualmente, o sistema conta com código de barras somente para os carrinhos do Veiling – usados para o transporte e armazenamento dos produtos. Esse material sai da cooperativa e é abastecido pelo produtor e volta para o Veiling para distribuição ao mercado. Na sequência, o ativo retorna para a cooperativa, passa por higienização para ser reutilizado. O carrinho é equipado com divisórias, porta-vasos, cestos e suportes para flores e plantas de corte, de acordo com a necessidade específica de cada variedade de produto.
Com o EPC/RFID, inicialmente, os portais da área da cooperativa equipados com as antenas serão posicionados na área de recepção e expedição de produtos no armazém do Veiling. Com isso, os portais farão a leitura automática das tags RFID implantados nos ativos retornáveis, o que torna a operação muito mais ágil e de controle mais rigoroso. O resultado imediato é a diminuição de erros e de custos. A rastreabilidade desses equipamentos ao longo da cadeia de abastecimento é outro benefício a ser alcançado.