Pensando nisso, o grupo Souza Cruz, que gerou mais de R$ 10 bilhões de reais em impostos no ano passado para o país, empregando 30 mil famílias que cultivam o produto adotou algumas estratégias para diminuir custos e aumentar sua eficiência logística no país.
Uma dessas estratégias foi o desenvolvimento de um sistema de Logística Colaborativa. “Quando vimos a redução na quantidade de cigarros, tentamos rever internamente o que poderia ser feito e descobrimos que tinha muita oportunidade ainda inexplorada”, explica Roberto Hasil, Country Logistics Manager da Souza Cruz.
Ele conta que atrás de todo caminhão com cigarros ia também um outro com peças de merchandising para os pontos de venda. “Unimos os dois e conseguimos economizar. Depois disso observamos os circuitos com os fornecedores e as usinas…”.
A Souza Cruz entendeu que era possível aproveitar o espaço vago nos caminhões para transportar produtos como energéticos, barbeadores, bebidas e muitos outros. “Uma das grandes preocupações é que somos bons em transportar cigarro, mas não éramos bons em transportar outros produtos. Por isso contratamos uma empresa que faz a administração do dia a dia desta operação”.
Assim, a Souza Cruz criou um sistema “win-win-win”, no qual há ganhos ambientais, redução de custos para parceiros, para a própria Souza Cruz e para as transportadoras. “Isso foi muito útil durante a greve dos caminhoneiros”, disse. Com o sucesso da estratégia, o executivo conta que a empresa repetiu a ideia em outras áreas. “Não é disruptivo, é enxergar as oportunidades que estão dentro da empresa”, disse Roberto.
Veja os números da Souza Cruz:
– mil pontos de venda atendidos pelo grupo;
– 36 Centros de Distribuição espalhados pelo país;
– 230 Pontos de venda no país;
– Mais de 200 Transit Points;
– Inbound e outbound de fábrica