Por determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), alguns lotes de uma marca de antisséptico bucal devem ser recolhidos devido ao risco de apresentarem uma não conformidade pela potencial presença bacteriana acima dos limites permitidos.
A eficiência do recolhimento do produto nas gôndolas de todo o País está diretamente ligada à qualidade do processo de rastreabilidade implantado na área logística dos fabricantes, distribuidores e varejistas.
A eficiência da rastreabilidade proporciona rapidez no recolhimento dos produtos, o que garante a segurança do consumidor. A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil orienta a cadeia de abastecimento em relação à padronização na identificação de produtos e à segurança quando se fala em rastreabilidade dos itens nos setores de alimentação, saúde, química, fármaco e cosméticos.
Para João Carlos de Oliveira, presidente da associação, o relacionamento da entidade com toda a cadeia de abastecimento é fundamental. “Do ponto de vista legal, todas as embalagens devem conter uma série de informações de diversas naturezas que vão de acordo com o tipo de produto e o órgão que regula o setor. Isso colabora para que o uso do código seja uma etapa inseparável nos processos entre varejistas e fabricantes; ele indica aos sistemas de automação o que há de mais importante, a identificação dos produtos, que é chave para estas e outras informações”, completa.
O Sistema de Padrões GS1 fornece uma estrutura abrangente que garante a interoperabilidade entre esses stakeholders. Rastreabilidade do produto, combate à falsificação e autenticação do medicamento, recalls de produtos, gestão do estoque, e-Procurement, leitura à beira do leito e a utilização do Prontuário Médico Eletrônico (EHR) – muitos processos de negócios beneficiam-se da visibilidade proporcionada pelos Padrões GS1.