Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, dribla a crise e atrai investimentos. Estão em execução mais de R$ 700 milhões com a implantação de 17 empresas, entre fábricas, condomínios logísticos, empreendimentos comerciais e de serviços no município.
Segundo a secretaria municipal de desenvolvimento econômico (Sedec), os recursos privados chegam a R$ 1 bilhão, se contabilizados os novos negócios aprovados ou em processo de licenciamento.
“Estamos trabalhando pelo reposicionamento de Simões Filho para torná-la uma cidade mais competitiva e cada vez mais atraente a novos investimentos”, diz o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Djalma Machado.
O titular da Sedec lembra que o Centro Industrial de Aratu (CIA), localizado no município, está completando 51 anos e o poder público, em conjunto com a iniciativa privada, representada pelo Procia, está se empenhando em revigorá-lo.
“Hoje o CIA não reúne apenas atividades industriais, mas também empreendimentos de logística. As novas empresas estão chegando e dando um novo fôlego a esse importante polo de negócios de nosso estado”, afirma Machado, observando que a região se adapta aos novos tempos e se estrutura para atender às novas demandas.
O secretário municipal cita o exemplo do Centro de Abastecimento e Serviços, que está em implantação na rodovia CIA-Aeroporto. Investimento de R$ 10 milhões da Prisma, o empreendimento, que ocupa uma área de 46,2 mil metros quadrados, compreende 11 lojas, praça de alimentação, posto de abastecimento e um pátio murado para abrigar 100 caminhões com segurança e toda infraestrutura de apoio.
“Esse equipamento congrega a estrutura necessária para atender os novos empreendimentos e o grande fluxo de veículos que transitam na CIA-Aeroporto, o que não havia na região. E o melhor vai gerar empregos para a população de Simões Filho”, avalia Djalma Machado.
O presidente da Prisma Empreendimentos, Pedro Lima, informa que o Centro de Abastecimento e Serviços vai gerar 170 empregos diretos para os simões-filhenses. Segundo ele, o investimento de R$ 10 milhões é só em obras físicas. “Cada companhia que ocupar os espaços do Centro fará seus próprios investimentos”. O Grupo Raízen (Shell) é um dos parceiros da iniciativa.
Para Lima, o Centro de Abastecimento e Serviços vai suprir a carência de apoio a empresas e indústrias da região, além de oferecer serviços a todos que trafegam na CIA-Aeroporto, por onde circulam diariamente mais de 35 mil veículos leves e pesados.
Na avaliação do diretor de Promoção de Investimentos da Sudic, Ricardo Taboza, a abertura do Centro criará novas ofertas de serviços para as Indústrias do CIA com padrão de qualidade desejada, além de novos postos de trabalho, fundamental para o desenvolvimento da região.