O estado de São Paulo apresentou taxa de vacância estável no terceiro trimestre de 2018, apesar da entrada de novo inventário no mercado de condomínios logísticos. O resultado é visto como positivo, de acordo com o estudo da Colliers International Brasil, que analisa os dados medidos trimestralmente. A taxa, que se manteve em 24%, resistiu à entrega de novos 84,5 mil m² para locação, 73% a mais que no trimestre anterior, quando o inventário entregue foi de 48,8 mil m².
O destaque na absorção bruta – quantidade de m² locados – fica para as regiões de Barueri, Sorocaba e Jundiaí. Todas registraram valores acima dos 20 mil m²: 25,2 mil m², 21,8 mil m² e 21,5 mil m², respectivamente.
Em relação à absorção líquida – saldo da diferença entre áreas locadas e áreas devolvidas -, Sorocaba e Jundiaí lideram o ranking. Sem nenhuma devolução, as duas regiões registraram valores de 21,8 mil m² e 21,5 mil m², respectivamente, seguidas por Guarulhos com 12,4 mil m².
As áreas devolvidas pelos locatários também registraram queda acentuada. Enquanto no segundo trimestre de 2018 a devolução chegou a 117,8 mil m², nos meses de julho, agosto e setembro foram apenas 47,4 mil m², uma redução de cerca de 60%.
Preço médio. Depois de 10 trimestres consecutivos estável, o preço médio pedido no mercado de galpões de alto padrão apresentou uma ligeira queda, segundo os dados colhidos pela Colliers International Brasil nos meses de julho, agosto e setembro de 2018. O valor passou de R$ 19 m²/mês para R$ 18,6 m²/mês, uma variação de 2,1% para baixo.
Os menores preços estão em Piracicaba (R$ 14 m²/mês), no Vale do Paraíba (R$ 15 m²/mês) e em Ribeirão Preto (R$ 15,80 m²/mês). Já os maiores valores foram encontrados no Grande ABC (R$ 23 m²/mês), na capital paulista (R$ 21,70 m²/mês) e em Guarulhos (R$ 20,90 m²/mês).