Itens importantes no projeto do armazém, garantem a proteção do prédio, a segurança da operação e a
qualidade dos produtos
A primeira coisa que fazemos ao entrar em um armazém ou cen-tro de distribuição é passar por uma porta. De tão comum, nos esquecemos de como ela pode ser importante para garantir que os produtos cheguem, sejam estocados e saiam sem nenhum dano. As portas têm a função de proteger as cargas contra roubos, mas também de garantir sua temperatura e higienização. Há uma grande variedade de modelos para diversas necessidades, mas todas têm um fator em comum: a segurança.
No caso da segurança patrimonial, os modelos ideais são as portas seccionais, de acordo com Jean Baptista, do departamento comercial da Empicamp. “Além de ter maior resistência à exposição ao tempo, essas portas são mais robustas e dão melhor acabamento ao
fechamento”, completa. As portas comercializadas pela Kopron, por exemplo, são feitas de painéis de aço com revestimento interno, oferecendo maior rigidez para resistir a ventos e ao manuseio diário. “Os equipamentos seguem as normas europeias de fabricação, como resistência à penetração de água, permeabilidade ao ar e resistência térmica”, explica Sebastião da Silva, gerente comercial da empresa.
Essas soluções evitam que os produtos estocados sofram avarias. Mas no dia a dia, outros problemas podem ser evitados com as portas. Fechadas elas impedem que os equipamentos e os colaboradores sofram danos. Em caso de batidas, as portas “seguram” as máquinas e ainda podem ser autorreparáveis, como o modelo da Rayflex. Esse sistema permite que a porta volte à suaforma original após qualquer impacto de empilhadeiras contra a sua manta.
“As portas autorreparáveis minimizam possíveis trocas de peças e eliminam paradas de operação pelo seu não fun-cionamento”, afirma Elenice Fernandes, gerente de marketing da Rayflex.
Os equipamentos contam com di-versos sistemas para aumentar a segurança. A Sebras, por exemplo, tem em suas portas uma fotocélula que inter-rompe e reverte o movimento de fecha-mento, além de sinalizadores sonoros e visuais. Na Hörmann, as portas têm opções de abertura através de manivela e contrapeso para casos de emergência.
A Rayflex também possui detectores de contato que comandam a abertura em caso de obstáculos.
De acordo com Jean, da Empicamp, existem outros modelos de portas, úteis para outro tipo de proteção. “Portas de vinil são ideais para perímetros mais protegidos. Resistem a ventos e pragas, além de manter a temperatura do ambiente interno.”
Ainda há outra função das portas que deve ser lembrada: sua eficiência em manter um ambiente resfriado. Todas as empresas consultadas possuem algum modelo específico para câmaras fri-gorificadas, como a Danica. Todos os seus modelos (de correr manual, com passagem de trilho, automática, gui-lhotina, entre outros) podem ser feitos com espessura maior, para manter a
temperatura. Já os modelos da Kopron têm sistemas de selagem perimetral que oferecem vedação e isolamento térmico.
No caso da Sebras, as portas “Open fast cold” têm velocidade de abertura de 1 m/s, agilizando a subida para passagem de equipamentos e a descida, sem com-prometer a temperatura da câmara. A eficiência desses equipamentos é incontestável. Existem vários modelos, como de correr, de enrolar e seccionais que podem ser de aço galvanizado, alumínio, poliéster ou vinil, atendendo
qualquer especificação que o armazém possa ter. “ As portas são leves, conso-mem menos energia e tempo de aciona-mento, podem ser utilizadas acima dos 200 mil ciclos e têm baixa manuten-ção” conclui Jean sobre as vantagens dos equipamentos. Inclusive, ao falar da manutenção, o conselho é o mesmo: procurar o fabricante ou o representante que tenha capacitação técnica para
fazer os reparos. Sebastião, da Kopron, complementa que as portas exigem manutenção simples e procedimentos como verificação da carga da mola, lubrificação e limpezas gerais.