A tecnologia é uma grande aliada para o crescimento organizacional. A partir do conceito indústria 4.0, nasceu a logística 4.0, uma evolução dos processos tradicionais que tem como premissa o investimento em novas ferramentas voltadas para o ganho de eficiência, agilidade e redução de custos.
Em conformidade com as tendências do mercado e sempre à frente do seu tempo, a Cargolift vem vivendo um momento de disrupções e inovações, tendo como macro diretriz o seu desenvolvimento em escala global.
Por isso, no início do semestre, data em que completou 24 anos de mercado, a companhia paranaense esteve em missão no Vale do Silício, EUA, conhecido como um pólo mundial de inovações. De acordo com o Partner da área de Tecnologia da informação da Cargolift, Rodrigo Favero, um dos grandes aprendizados da experiência foi sobre implantação da cultura da inovação.”
O principal conhecimento adquirido é de como criar um ecossistema de inovação, quanto mais você compartilhar mais terá condições de acertar no desenvolvimento de seu produto”.
Da mesma forma que a logística 4.0 trabalha, as empresas que surgiram no Vale do Silício, como a Apple, Google, Facebook, Intel, HP, Sales Force, eBay, etc, têm como foco construir produtos com os clientes. “Antigamente a indústria construía um produto e depois tentava empurrá-lo aos consumidores. No Vale essa lógica é inversa. O foco está nas necessidades das pessoas e não no produto em si. É o produto que deve se adequar ao consumidor e não o contrário”, diz Favero.
De maneira geral, podemos dizer que isso se torna possível graças ao uso de diversas soluções. Entre as principais:
- Cloudcomputing
- Big data
- Internet das coisas
- Inteligência artificial
- Digital twin
- Machinelearning
“Os benefícios de investir em tecnologias é que utilizando big data, machinelearning, internet das coisas e cloudcomputing, por exemplo, as pessoas possuem ferramentas para tomar decisões importantes como, definições de novas rotas, mitigar o tempo de resposta para incidentes, áreas de atuação em que se está deixando a desejar e outras decisões que são tomadas de forma reativa, passa-se a tomá-las de forma pró-ativa”, explica o CEO da Cargolfit, Markenson Marques.
Ele aponta também que com a melhora na análise de dados é possível ter maior foco na estratégia de negócios, obtendo redução de custos por meio de redução de perdas, otimização dos processos de transporte, desburocratização dos processos e aumento da produtividade.
Tendo em vista essa premissa, a Cargolift está se preparando para utilizar inteligência artificial em parte dos seus processos operacionais e com isso aumentar a eficácia, acuracidade e a segurança nas demandas. Para isso, ainda neste semestre será criada a empresa de Tecnologia da Informação (TI) com foco em desenvolver e aprimorar soluções para os processos de Supply Chain Management(SCM), além de investimento em Startups. “A Cargolift passará a também desenvolver e vender soluções tecnológicas para o mercado”, afirma o Diretor Financeiro da Cargolift, Rafael Mansur.
A empresa tem ainda como foco crescer em rol de serviços, a meta de progresso é de aproximadamente 25% em relação ao ano passado. Além de, segundo Mansur, consolidar a operação da filial em Vinhedo, SP. “Nossa operação em Vinhedo é a principal filial da empresa. Pretendemos estabelecer à operadora utilizando um sistema de Warehouse Management System (WMS) que foi customizado para atender as particularidades do serviço realizado para o nosso cliente FCA”. O diretor destaca também o investimento apenas neste segundo semestre de aproximadamente R$ 1 milhão no desenvolvimento de novas tecnologias objetivando a maior eficácia das operações.