Alguém já te criticou por você ficar horas e horas na tela de um computador, tablet ou smartphone?
Pois é, a tecnologia é transformadora e por isso gera reações naturais de uma mudança que tem acontecido de maneira cada vez mais rápida e intensa.
Mas é aí? O que define o equilíbrio ideal entre utilizar muita ou pouca tecnologia? Qual é o ponto ideal?
VICIADO OU VIRTUOSO
Uma análise bastante esclarecedora que aprendi a respeito desta relação entre o vício e a virtude é a da antropóloga cultural norte-americana Margaret Mead, que dizia: “O VÍCIO é quando se tem o prazer seguido da dor e a VIRTUDE é quando se tem a dor seguida do prazer”.
Assim, você é um viciado tecnológico na medida que, praticamente, abre mão de tudo o que é efetivamente importante, em nome do prazer propiciado pela tecnologia, ou seja, não interage com as pessoas ao seu redor, não se alimenta ou dorme corretamente, ignora as expectativas das outras pessoas em relação a você, concentra-se somente na tecnologia e ignora o resto, praticamente só se comunica por e-mail, facebook, whatsapp etc.
Por outro lado, se a sua dedicação à tecnologia é muito grande, até mesmo maior do que a dedicação de um viciado, mas ao mesmo tempo você irradia alegria, além de sentimentos positivos e admiração de todos a sua volta, vivendo de forma saudável… aí temos a virtude. Ou seja, todo este esforço que você faz é recompensado pelos resultados alcançados.
E aí? Sua dedicação à tecnologia está mais para vício ou virtude?
NÃO CURTE TECNOLOGIA?
Neste caso, se você é uma pessoa que valoriza mais a relação olho no olho, prefere escrever mensagens de próprio punho, se relacionar apenas com pessoas que estão presentes à sua volta, não se dá muito bem com redes sociais e nem com aplicativos… pode também refletir se isso é vício ou virtude.
Então, que tal não mais julgarmos as pessoas a respeito do que achamos certo ou errado e refletir com nós mesmos, com nossa família, com nossos amigos e com todos aqueles que nos querem bem, se somos VICIADOS ou VIRTUOSOS?