A Paletrans Empilhadeiras, fabricante de equipamentos para movimentação e armazenagem de materiais com sede em Cravinhos, São Paulo, comemora a posição de número 26 no ranking publicado pela revista alemã DHF Intralogistik, onde teve seu desempenho analisado juntamente com outros fabricantes de empilhadeiras em nível mundial.
Com esse reconhecimento, o único fabricante brasileiro desses equipamentos, consolida sua imagem de companhia com know how para fazer frente a outros de seu segmento dentro e fora do Brasil.
De acordo com Augusto Zuccolotto, diretor comercial da Paletrans, estar neste ranking mundial é algo muito positivo. “No ano anterior ocupamos a posição 27 e estamos subindo, o que demonstra que estamos cada vez mais competitivos quando comparados a players de maior envergadura internacionalmente conhecidos”.
Após uma queda de 3,1% em 2012, o mercado de empilhadeiras experimentou um crescimento significativo quebrando a barreira de um milhão de equipamentos vendidos pela primeira vez – foram exatos 1.009,777 milhão de unidades, contra 944.405 de 2002, informa a World Industrial Truck Statistics (WITS, Estatística Mundial de Equipamentos Industriais). Esse resultado se deu, principalmente, por causa da retomada dos mercados americano e asiático e espera-se que ocorra o mesmo para este ano, ainda com a confirmada estagnação na zona do Euro.
Em números absolutos, os percentuais foram: EUA, 10,9% de crescimento; Ásia, 10,5%, puxado pela China; na América do Sul, mais especificamente o Brasil, 33%. A Europa registrou expansão de apenas 1,6% e a razão foi uma retração do mercado alemão.
Todas as classes de equipamentos industriais têm globalmente tendências positivas de vendas, segundo o histórico do período da pesquisa. Em 2013, por exemplo, as empilhadeiras contrabalançadas a contrapeso tiveram o maior mercado global em termos de pedidos, com 467.771 unidades ou 46,3% (8% de crescimento); em contrapartida, foram 281.173 unidades de transpaletes elétricos, incluindo 27,8% para o mercado global (9,1%); 160.196 de máquinas contrabalançadas elétricas, 15,9% do mercado (3,6%); 100.637 equipamentos de armazenagem e máquinas com operador embarcado representaram 10% do volume (1,7% de crescimento).
Jürgen Warmbold, jornalista especializado da revista DHF Intralogistik que conduziu a pesquisa, comenta que o desempenho da Paletrans frente às demais em sua principal área de atuação, o Brasil, é respeitável. São 6% de participação no mercado de equipamentos de movimentação de materiais. “Analisando apenas as empilhadeiras, a cifra vai a 13%, equipamentos industriais elétricos 15%, e 32% para transpaletes manuais”.
Em 2013, a Paletrans aumentou o volume líquido de negócios de R$ 128 milhões para R$ 157 milhões e cresceu 22,7%. Para equipamentos industriais, os negócios saltaram de R$ 120 milhões para R$ 138 milhões.